O governador de Tóquio, Shintarō Ishihara, reconheceu durante uma conferência de imprensa na última sexta-feira que, embora apoie um projeto de lei para regulamentar as exposições envolvendo jovens e sexualidade em produtos, a lei que abrange a linguagem entre os jovens precisa ser reescrita para resolver alguns mal-entendidos.
Durante a conferência de imprensa, Ishihara disse que a linguagem complicada da lei dificulta o entendimento das pessoas. Ele citou a frase "jovens inexistentes" como exemplo e disse que tal termo faz as pessoas se perguntarem: "Eles estão falando de fantasmas ou algo assim?"
O governo havia solicitado comentários do público a respeito das alterações propostas. No entanto, houve um atraso na divulgação pública dos comentários feitos, apesar dos repetidos pedidos por parte dos críticos japoneses. Finalmente o governo divulgou os comentários que, de um total recorde de 1.581, teve apenas 73 analisados, do quais 57 comentários manifestam apoio parcial à lei e 16, seu apoio total.
Os adversários conseguiram adiar a votação, que ocorreria em março, e estão pressionando o governo pela liberação dos comentários restantes. O projeto pretende proibir materiais envolvendo sexo e jovens de serem vendidos para menores. Seria também uma forma de controlar o material que lida com atos antissociais de natureza sexual, como estupro e incesto. Com essa lei, os menores estariam proibidos de comprar ou ler publicações dessa categoria.
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